GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA
É uma virose freqüentemente observada em crianças e mais raramente em adultos jovens. Transmite-se por contato direto ou indireto a partir de doentes e portadores. A infecciosidade parece não ser alta, embora pequenos surtos familiares possam ser observados. Predomina no grupo etário compreendido entre um e sete anos.
O quadro clínico da gengivoestomatite herpética aguda manifesta-se após o período de incubação de 4 a 5 dias por sintomas constitucionais caracterizados por febre, irritabilidade, astenia e vômitos. Nas membranas mucosas orofaringeanas intensamente eritematosas surgem vesículas claras que se propagam comumente aos lábios, comissuras labiais, gengivas, palato e região mentoniana. Estas vesículas, que podem surgir em quaisquer pontos das mucosas da região orofaringeana, ulceram-se subseqüentemente se infectam (contaminação bacteriana), produzindo uma secreção turva e viscosa e tornando fétido o hálito da criança.
As úlceras são pequenas e esbranquiçadas. A secreção salivar é intensa (sialorréia), produzindo uma saliva espessa que escorre como baba pelo queixo em virtude da dificuldade de deglutição. Adenopatia submandibular dolorosa é freqüentemente observada.
As gengivas, intensamente eritematosas, mostram-se tumefeitas (hipertrofia por edema) e sangram com muita facilidade. Tanto a gengiva marginal como a inserida Mostram-se envolvidas pelo processo inflamatório agudo (gengivite aguda).
A gengivitite aguda é sempre mais intensa nas crianças do que nos adultos jovens. /a dor, geralmente muito intensa, prejudicam a alimentação do paciente e dificulta os exames clínicos estomatológicos. A necrose da papila gengival não é um evento comum na gengivoestomatite herpética aguda, o que auxilia o diagnóstico diferencial com a gengivite necrosante aguda (gengivite de Vicent). Mais raramente a gengivite de Vicent pode-se sobrepor à gengivoestomatite herpética aguda ou mesmo preceder a infecção vira. A presença de vesículas e úlceras espalhadas nas mucosas da cavidade bucal permite o diagnostico diferencial correto.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O diagnóstico diferencial deve ser feito com a herpangina, a estomatite aftosa e o eritema multiforme. A herpagina geralmente se circunscreve porções posteriores da cavidade bucal e a orofaringe deixando intacta a mucosa gengival. A estomatite recorrente não envolve a gengiva e se manifesta clinicamente por úlceras e não por vesiculas. Quanto ao eritema multiforme, trata-se de uma doença vesiculosa aguda acompanhada de manifestação sistêmica. As vesículas são encontradas principalmente nos lábios, embora possam ser também encontradas nas membranas mucosas da orofaringe. A gengiva mostra-se pouco envolvida.
Pois é amiguinhas hoje acordei com herpe labial, é tao desagradavel, ja foi a farmacia comprei o medicamento agora tenho que esperar que passe
volto mais tarde